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Parabenizamos o Excelentíssimo Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vitória, legitima e democrática; para o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil.
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NOTA DE REPUDIO!!!
O Projeto A. W. Pink, repudia veementemente; os atos terroristas de depredação as sedes dos três poderes da República em Brasília DF.
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Arthur Walkington Pink
(01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e teólogo inglês,
conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos. Nasceu
em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um
irmão e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou
para o ramo de negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado
fazer, mas, para a tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi
nesta época que ele se tornou um discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em
1908 ele já era conhecido como um teosofista e um espírita praticante. Neste mesmo
ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma reunião teosófica, seu pai
dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:
"Há caminho que ao
homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Provérbios
14:12); Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai
lhe dissera. Em seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente
para enxergar o seu erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink
encontrou o que tanto desejava: Jesus Cristo, aquele que lhe daria a Água Viva
para saciar a sua sede, assim como prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).
Cristo tornara-se real
para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma semana, Pink
faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de sua
conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da
Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder.
A reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio
que serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!
Assim, Arthur Pink não
tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia tanto
liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde
ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar
no Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos.
Então, em 1910, ele foi
para Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali
era ensinado. Nos anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e
na Califórnia. Em 1916, casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell.
Em 1917 pastoreou uma Igreja Batista na Carolina do Sul.
Foi nesta época que ele começou
a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os puritanos e descobriu
verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande doutrina bíblica da
Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre isto,
descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na
Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar
à Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e
bíblicas, mas, não eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele
pregava.
Em 1922, começou uma revista chamada Studies
in the Scriptures (Estudo nas Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram
pela leitura da Revista. Ele publicou 1000 revistas e, muitas delas, não foram
sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe um convite para visitar a
Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de pregar o Evangelho
e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, a convite das Igrejas
Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.
Depois de 8 anos vivendo
na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde aconteceu uma surpreendente
obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um lugar para pregar a
Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém estava interessado
em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante este período e,
apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas Escrituras”,
embora somente uns poucos a liam.
Em 1936, ele entendeu que
Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação para ele. Então ele
entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas. Esta era a
sua chamada.
Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink
vivia no sul da Inglaterra, região que sofreu fortes ataques aéreos. Então, em
1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se para o norte da Escócia, em uma
pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952, A.W. Pink faleceu vítima
de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua esposa, apenas
oito pessoas apareceram em seu enterro.
Com certeza, A. W. Pink
(como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que, no final do
século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem
é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de
Deus e se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons
livros.
Vivendo quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros. Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte, ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século 20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: "Não desperdice o seu tempo lendo Barth e Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!".
Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o seguinte: "Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente 'nasceu para escrever’, e todas as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao cumprimento desse propósito ordenado por Deus".
John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David Brainerd, disse o seguinte: "Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando a congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus. Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo por seu amor apaixonado pelo Deus trino".
As últimas palavras de
Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: "As Escrituras explicam
a si mesmas". Que declaração final apropriada para um homem que dedicou
sua vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!
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